Info

A talidomida continua a ser utilizados

O medicamento, com formulação diferente, utiliza-se agora contra a lepra.
Entre 2.500 e 3.000 pessoas podem ser afetadas porque suas mães tomaram nas década de 1950 e 1960, um sonífero que também valia para evitar as náuseas. Chamava-Se comercialmente em Portugal Contergan, mas o princípio ativo era a talidomida.
O fármaco não chegou a ser autorizados nos EUA, onde criou a farmacêutica Chemie Grünenthal, mas foi colocado à venda em outros 48 países, entre eles Portugal. A retirada do fármaco chegou depois de uma investigação científica de 1962, mas em Espanha, a proibição não chegou até 1963. Ainda assim, hoje começa em Lisboa um julgamento, 22 afetados reclamam mais de 200 milhões de euros de indemnização por não ter indicado na verdade, que era contra-indicado em mulheres grávidas, e, de acordo com os queixosos, continuar vendendo o medicamento aqui através de sua filial Medinsa.
Quando começou a se retirar, já era tarde, já havia centenas de “filhos da talidomida” que apresentavam malformações. As mais visíveis foram a ausência de braços, de modo que o antebraço nascia diretamente do ombro. Mas a talidomida também causou graves disfunções em órgãos internos.
Ainda assim, a talidomida ainda é útil para o tratamento de algumas doenças. Com maior controle, desde os anos 70 tornou-se a usar como sonífero não barbitúrico, como anti-inflamatório e como arma contra o mieloma múltiplo (que afeta a medula óssea), um câncer raro. Também é usado contra a necrósis tumor que produz a lepra.
Tags: câncer, em juízo, lepra, malformações e talidomida.

Foi um sonífero vendido nos anos 50 que causou graves problemas de saúde, incluindo a ausência de braços e pernas para os bebês. Começa o julgamento na Espanha

A talidomida continua a ser utilizados