O autismo desde o útero

Autismo: a prevalência aumenta
O gene do autismo?
Reverter sintomas do autismo
Cientistas da Universidade da Califórnia (UC) e da Escola de Medicina de San Diego descobriram que as mutações que causam o autismo em crianças têm direta relação com os padrões do desenvolvimento cerebral.
Liderados por Lilia Iakoucheva, UC, os especialistas têm estudado diferentes mutações conhecidas envolvidas no autismo e identificaram quando e onde se expressavam desses genes no desenvolvimento do cérebro. Grande parte deles, sendo o restante na última fase do desenvolvimento do feto. “Mas o mais interessante para nós – relata Iakoucheva – foi quando descobrimos que as proteínas codificadas por esses genes criam um complexo que regula os níveis de uma proteína nova, a RhoA. Esta desempenha um papel fundamental na migração neuronal e na morfogênese do cérebro durante o desenvolvimento. A RhoA também está relacionada com outro tipo de autismo conhecido como Síndrome de Timothy. De repente, tudo parecia fazer sentido. “.
Graças a este achado pode criar terapias especificamente. O próximo passo é criar inibidores desta proteína para prevenir o autismo em crianças.
O trabalho foi publicado no último número da revista Neuron.
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Uma proteína seria a responsável