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A pílula do dia seguinte

O bom está no meio?
Sexo cabelo
Os efeitos da pílula do dia seguinte de são confundidos com os da pílula abortiva RU 486, uma alternativa ao aborto cirúrgico, no Brasil, é usado em clínicas especializadas desde o ano 2000. A pílula pós-coital tem se tornado uma questão de estado.
Em primeiro lugar, porque sua venda livre e sem receita em farmácias, prevista para depois do verão, é nada menos que um dos pilares da Estratégia de Saúde Sexual e Reprodutiva que prepara o Ministério da Saúde. E em segundo lugar, porque suscitou um debate que levanta paixões. A pílula do dia seguinte é um tratamento de emergência eficaz nas primeiras 72 horas após o coito.
Atua em três fases sucessivas: primeiro tenta impedir a ovulação, depois, que o esperma alcance o óvulo, e se já foi fecundado, evita se aninhar-se no útero, o que significa o início da gravidez. Em contrapartida, a RU 486 é usado quando a gravidez já está confirmado (mas também pode impedir a nidificação), durante os três primeiros meses de gestação. A pastilha de conseguir que o embrião se desprenda da parede do endométrio, o mesmo que acontece quando se pratica um aborto cirúrgico.
Este efeito, em nenhum caso, ocorre com a pílula do dia seguinte: quando o óvulo está no endométrio, este tratamento já não tem eficácia alguma. O mesmo acontece com a pílula normal. A diferença com relação a esta é que a carga hormonal que tem é maior, daí que só possa ser utilizado de forma excepcional.
– Inibe a ovulação. Nas primeiras 12 horas, bloqueia o ovário antes de “fabrique” o óvulo. Além disso, altera a mobilidade das trompas e espessa o muco cervical, o que dificulta o avanço do esperma no útero. A – Antes da implantação. Administrada antes da implantação do embrião, impede que o endométrio experimente as mudanças necessárias para poder acolher adequadamente a esse embrião (o mesmo que o ponto C da pílula do dia seguinte).

B – nas trompas de falópio. Doze horas após a relação sexual, a pílula altera as condições internas do útero e evita a fecundação antes que o ovo entre em contato com o esperma. B – Após a implantação. Se é tomada após a implantação do embrião, induz que se desprenda da parede do útero. Também aumenta as contrações do músculo uterino e facilita o amolecimento e dilatação do cérvix. Tudo isso leva, finalmente, a expulsão do embrião.

C – Óvulo fecundado. Se o óvulo é fecundado, a pílula cria condições inóspitas, para que o óvulo não se implante no endométrio.

Princípio ativo: o Levonorgestrel.

Quando se pode tomar?
Até três dias após a relação sexual.

Eficácia: Se tomada nas primeiras 24 horas, é de 95%. O percentual cai para 85% em caso de ingestão entre 25 e 48 horas depois, e a 58% transcorridos dois dias (entre 49 e 72 horas).

Contra-indicações: Não deve ser tomado com barbitúricos, antibióticos, anti-retrovirais ou erva de são João.

Consumo: 415.000 tratamentos em 2008.

Efeitos colaterais:
Náuseas, dor hipogástrico, fadiga, cefaléia, urticária, comichão ou inchaço da face, sensibilidade nas mamas e atrasos na menstruação.

Princípio ativo: Mifepristone.

Quando se pode tomar?
Até a nona semana de gravidez. É uma alternativa ao aborto cirúrgico, e administrado em clínicas especializadas.

Eficácia: 95%. Nos 5% restantes você tem que fazer, depois de um aborto.

Contra-indicações: anti-inflamatórios.

Consumo: 8.000 por ano.

Efeitos secundários: Náuseas, vómitos, desconforto nas mamas, sangramento e espasmos uterinos.

Pós-coital (pílula do dia seguinte)
RU 486 (abortiva)
Também foram polêmicas

Levitra. Bayer retirou uma campanha de promoção para os médicos que publicitaba seu Viagra com falsas cartas de homens posando de suas conquistas sexuais. O tom machista levantou tantos protestos que o laboratório teve que pedir
desculpas.
Xenical. A pílula contra a obesidade deu muitas dores de cabeça porque muitas pessoas não provocava diarreia.
Propecia. Evita a queda de cabelo, mas é um princípio hormonal e 2% dos pacientes provoca aumento de peito.

O que diferencia a do dia depois de a abortiva?

A pílula do dia seguinte