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As graves conseqüências de não vacinar seus filhos

Foto: Creative Commons (Flickr | NIAID)

A vacina da gripe A em números
Uma vacina em 3D
Uma vacina cubana contra câncer de pulmão
As vacinas são seguras
Há modas que não trazem nada de bom consigo. No caso dos ‘anti vacinas’ era mais do que evidente, mas até que a trágica realidade não se impõe alguns não querem o acreditar. Não é só para as graves consequências que podem trazer para eles, sua família ou seus filhos, mas porque essa decisão repercute também para a saúde pública. É o caso de uma criança de Olot (Girona), que foi afetado pela imprudência de seus pais, já que agora está gravemente internado no hospital Vall d’Hebron de Barcelona, depois de ser diagnosticado com difteria, uma doença que tínhamos mais do que superada a partir de 1987.
A difteria é uma doença infecciosa aguda epidemiológicas causada por uma bactéria chamada Corynebacterium toxina ou bacilo de Klebs-Löffler. Provoca o aparecimento de falsas membranas que se vão formando sobre as superfícies mucosas, como vias respiratórias e digestivas. Geralmente afeta as amígdalas, o miocárdio, o nariz, a garganta, a pele ou as fibras nervosas e produz tosse, espirros, dor muscular e de garganta, e o pior de tudo: o aparecimento destas membranas dificultam a respiração. É uma doença grave, daí a importância da vacinação, pois pode chegar a causar a morte (5-10% dos casos). Suas complicações também são importantes, pois a difteria também produz uma toxina que pode afetar outros órgãos, incluindo o coração ou o cérebro, ou até mesmo causar paralisia temporária. É contagiosa durante as duas primeiras semanas e a recuperação nem sempre produz imunidade duradoura.
A difteria estava erradicada do nosso país desde 1987, graças ao calendário de vacinação, o qual estabelece sua administração para os bebês e uma dose de reforço em adolescentes. Em nosso país se coloca a 95% das crianças. Infelizmente, a criança de Olot vivia em uma família que se declara contra as vacinas, o que ainda mantém em perigo a vida do pequeno. Dado que é uma doença rara hoje em dia, encontrar uma cura para a criança tenha sido difícil e uma luta contra o tempo. Se encontrou uma dose na Rússia, que o mesmo governo daquele país, foi enviado à Espanha correndo com todas as despesas.

A moda dos “anti-vacinas” traz o primeiro caso de difteria em Espanha desde 1987

As graves conseqüências de não vacinar seus filhos